Introdução: Os profissionais da área de saúde, principalmente os que atuam no ambiente ocupacional, estão engajados nas mudanças que promovam o bem-estar dos trabalhadores, preocupando-se com os determinantes saúde-doença, e novas formas de produção, de organizar, e métodos inovadores para gerenciar e gerir trabalho, pois a combinação de inovações tecnológicas, com a intensificação do trabalho, com ritmos acelerados, responsabilidades e complexidade das tarefas, vêm repercutindo em manifestações, como envelhecimento prematuro, doenças cardiovasculares, outras doenças crônico-degenerativas, distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT), e conjunto de sintomas na esfera psíquica, como a Síndrome da Fadiga Crônica, Síndrome Burn out, outros distúrbios inespecíficos e pouco conhecidos, e morte súbita por excesso de trabalho. Objetivo: O objetivo geral deste trabalho é enfatizar de que maneira o estresse pode acometer os profissionais em seu ambiente de trabalho. Tendo como os objetivos específicos conscientizar sobre as formas de prevenção do estresse, expor os fatores geradores de estresse no âmbito ocupacional; trazer o profissional da enfermagem para a realidade do cuidado de si mesmo no seu trabalho. Metodologia: Selecionou-se para o presente trabalho a pesquisa bibliográfica, que é aquela elaborada a partir de material já publicado, constituído, principalmente, de artigos publicados em periódicos, disponibilizado na Internet, mantendo como procedimento para inclusão os artigos que publicados entre os anos de 2007 a 2017 e que tivessem referência do tema proposto. Consequentemente, para critério de exclusão adotou-se o padrão anterior ao ano 2007. Resultados: Como resultado desta pesquisa 57,10% dos enfermeiros entrevistados em uma pesquisa apontaram que o local de trabalho configura um fator gerador de estresse, 33,3% consideram as vezes o local de trabalho estressante e apenas 9,60% não consideram o local de trabalho estressante. Também observou-se que 90,5% dos enfermeiros atuantes em unidades de atendimento de enfermagem são do sexo feminino, enquanto 9,5% do sexo masculino. Conclusão: A qualidade de vida do trabalhador melhora à medida que seu nível de estresse seja reduzido, o que pode ser feito por intervenção nos “quatro pilares do controle de stress: relaxamento, alimentação, exercício físico e modificações na área cognitiva. Desta feita, este estudo contribui para o profissional entender o que é o estresse, importante ressaltar uma vez esclarecido, o enfermeiro possa o profissional reconhecer em si os próprios sinais do estresse e monitorar seu próprio nível