REVISTA INTERNACIONAL DE ESTUDOS CIENTÍFICOS - REINEC
http://www.reinec.periodikos.com.br/article/61d2e347a95395632a57d4e4
REVISTA INTERNACIONAL DE ESTUDOS CIENTÍFICOS - REINEC
ARTIGO DE REVISÃO

HANSENÍASE: uma visão literária quanto ao tratamento das incapacidades físicas e neurológicas

ANDRADE, José Rivamar de; COSTA, Uhelber Lima da; OLIVEIRA, Maricelia Tomaz de Araujo

Downloads: 0
Views: 130

Resumo

A hanseníase é um doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae. A predileção pela pele e nervos periféricos confere características peculiares a esta moléstia, tornando o seu diagnóstico simples. A história da hanseníase é marcada por medo e preconceito, por ser uma doença contagiosa que pode levar à incapacidade e deformidades se não tratada precocemente. A doença manifesta-se em dois pólos estáveis e opostos: virchowiano e tuberculóide, e dois grupos instáveis: indeterminado e dimorfo. A baciloscopia é o exame complementar mais útil no diagnóstico. O tratamento da hanseníase compreende: quimioterapia específica, supressão dos surtos reacionais, prevenção de incapacidades físicas, reabilitação física e psicossocial. A poliquimioterapia com rifampicina, dapsona e clofazimina, revelou-se muito eficaz e a perspectiva de controle da doença no Brasil é real no curto prazo. Prevenir incapacidades significa modificar comportamento, o que é difícil. As técnicas de prevenção são eficazes e conhecidas; assim o problema da prevenção não está no que fazer, e, sim, no como fazer.

Palavras-chave

Hanseníase. Tratamentos. Sequela.

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia para o controle da hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Divisão Nacional de Dermatologia Sanitária. Guia para o controle da hanseníase. 2. ed. Brasília: Centro de documentação do Ministério da Saúde, 2004.

BRASIL. Secretaria de Saúde do Estado. O que mudou na hanseníase com a NOAs. Rio de Janeiro: SES, 2001.

COLOMBRINI, M. R. C.; MUCKE, A. G.; FIGUEIREDO, R. M. de. Enfermagem em infectologia: cuidados com o paciente internado. São Paulo: Atheneu, 2000.

COSTA, S. F. G. da. Metodologia da pesquisa científica. 2. ed. João Pessoa: Idéia, 2000.

CHAVES, A. E. P. Participação do enfermeiro no programa de controle da hanseníase em centros de saúde: análise de depoimentos. João Pessoa: UFPB, 1997.

FIGUEIREDO, N. M. A. de. Ensinando a cuidar em saúde pública. 1. ed. São Paulo: Yendis, 2005.

GOULART, I. M. B. Hanseníase:  Episódios reacionais. Disponível em: <http://www. projetodiretrizes.org.br> Acesso em: 01 de novembro de 2007.

GHIDELLA, C. Hanseníase. Disponível em: <http://www.geocites.com.br> Acesso em: 12 de dezembro de 2007.

JOPLING, W. H.; MC DOUGALL, A. C. Manual de hanseníase. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1991.

LIMA, T.N.A. Hanseníase: em foco ao abandono terapêutico. João Pessoa: UFPB, 2000.

LIMA, R. B. Saúde e beleza de pele. Disponível em: <http://www.dermatologia. net.com.br> Acesso em: 20 de dezembro de 2007.

LOMBA, M.; LOMBA, A. Clínica médica diagnóstico e tratamento. Resgate e saúde. 1. ed. Olinda: Grupo Universo, 2003.

LOMBARDI, C. Hanseníase, epidemiologia e controle, imprensa oficial. Arquivo do Estado de São Paulo. São Paulo: Ministério Público, 1990.

LUCENA, C. C. C. Hanseníase: um estudo bibliográfico. João Pessoa: FAZER, 2006.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Fundação Nacional da Saúde. Guia de controle da hanseníase. 1. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 1993.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Políticas de Saúde de atenção básica. Legislação sobre o controle da hanseníase no Brasil. Elaborada pela área técnica de dermatologia sanitária. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.

MIRANDA, C. A. A. S. Hanseníase: o impacto da representação social e a crise identária. João Pessoa: Universitária, 1999.

MIRANDA, C. A. A. S.; FONSECA, L. C. T. Perfil do doente de hanseníase no município de João Pessoa. João Pessoa: UFPB, 2002.

MOURA, C. E. S. Hanseníase: prevenção e tratamento das incapacidades. Uma visão bibliográfica. João Pessoa: FAZER, 2006.

OMS. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Guia para eliminação da hanseníase como problema de saúde pública. 1. ed. 2000.

PENNA, G. O. Doenças infecciosas e parasitárias: aspectos clínicos de vigilância epidemiológica e de controle. 1. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 1998.

PEREIRA, V. P. Hanseníase: o nível de conhecimento para um grupo de escolares do ensino fundamental de uma escola pública. João Pessoa: UFPB, 2001.

PIRONTI, V. Hanseníase tem cura. Disponível em: <http://www.adital.com.br> Acesso em: 12 de dezembro de 2007.

QUEIROGA, M. S.; PUNTEL, M. A. A edemia hansênica: uma perspectiva multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fio Cruz, 1997.

RIBEIRO, D. C. M. A eficácia do tratamento em pacientes portadores da hanseníase. João Pessoa: FAZER, 2006.

ROUQUAYROL, M. L.; ALMEIDA, F. N. Epidemiologia e saúde. 5. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2003.

SAADEH, C. Hanseníase. Disponível em: <http://www.saudental.com.br> Acesso em 05 de novembro de 2007.

SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DA PARAÍBA. Hanseníase. Coordenação de atenção básica. Núcleo de Dermatologia Sanitária, 2001.

SOUZA, M. Assistência de enfermagem em infectologia. São Paulo: Atheneu, 2000.

SOUZA, M. M. Hanseníase: um processo educativo para familiares á luz da metodologia problematizadora. João Pessoa: UFPB, 2001.

SOUZA, M. de. Assistência de enfermagem em infectologia. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2004.

SOUZA, S. S. Situação epidemiológica da hanseníase: estudo realizado em João Pessoa. João Pessoa: FAZER, 2006.

TALHARI, S.; NEVES, R. G. Hanseníase: Dermatologia tropical. 3. ed. Manaus: Tropical, 1997.

VIANA, F. R.; SCHECHTER, M.; MARAGONI, D. V. Hanseníase: doenças infecciosas. Conduta diagnóstica e terapêutica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.


Submetido em:
05/03/2021

Revisado em:
15/04/2021

Aceito em:
15/04/2021

61d2e347a95395632a57d4e4 reinec Articles
Links & Downloads

REINEC

Share this page
Page Sections